Profesor, Departamento de Medicina
Universidad de Miami
Sylvester Comprehensive Cancer Center,
Miami, FL
A maior novidade para as mulheres que estão em alto risco de ter câncer da mama foi recentemente apresentada na ASCO (American Society of Clinical Oncology) e publicado no New England Journal of Medicine, em junho de 2011.
O Exemestano (usado no câncer da mama precoce e tardio que é dependente de estrógeno, cerca de 70% de todos os casos) foi testada em 4.565 mulheres pós-menopausadas com maior risco do que o habitual de ter um câncer da mama: 50% tiveram 25 mg de Exemestano (Aromasin) e 50% uma pílula Placebo.
O Exemestano reduziu significativamente o câncer da mama invasivo nas mulheres pós-menopausadas que estavam em risco moderadamente aumentado de ter um câncer da mama. A redução relativa do risco foi de uma percentagem impressionante de 65%. Isso é, quase 2 de 3 cânceres foram evitados logo após um tempo mediano de 35 meses. Ao mesmo tempo, os efeitos colaterais eram quase idênticos e estatisticamente não diferentes nestes 2 grupos.
Pode ler o artigo completo no:
Exemestano for Breast-Cancer Prevention in Postmenopausal Women — NEJM