“Existem duas formas de viver a vida. Uma como se nada fosse um milagre. A outra como se tudo fosse um milagre.” Albert Einstein
Depois de muito procurar a paz, amor e aprovação, parei finalmente de procurar e descobri que já tinha tudo o que procurava. Eu era como um peixe à procura de água, não percebendo que tudo o que procurava estava mais perto que a minha própria respiração. Não fui capaz de experimentar a clareza e inteligência do momento actual e reconhecer o milagre da vida, por estar tão concentrada nos véus de convicções que não serviam os meus melhores interesses. Então percebi que, se quisesse obter outros resultados na minha vida e experimentar alguma paz e alegria, teria de fazer algo diferente.
Comecei a deslocar a minha atenção de acreditar em pensamentos de desprezibilidade, de falta e limitação, para pensamentos que afirmassem melhor a vida. Disponibilizei-me para a força de vida que reside sempre no momento actual. Esta mudança subtil fez toda a diferença na minha vida. Agora consigo apreender de forma completa a maravilha da vida no momento e, assim, relaxar e confiar na vida.
Escolhi viver a vida como se tudo fosse um milagre; viver em gratidão e não dar nada por garantido. Quando surgem desafios – que surgem sempre -, faço questão de estar hiper-vigilante em relação àquilo em que foco a minha atenção. Em vez de prestar atenção a pensamentos assustadores, optei, de forma consciente, por me manter aberta e receptiva ao momento actual. Isto ajuda-me a manter a mente aberta e, assim, tomar melhores decisões. Prestar simplesmente atenção à minha respiração ajuda-me sempre a passar do medo para a paz. Em vez de me concentrar no que falta, concentro-me em dar graças. Se tenho dificuldade em atingir um estado de gratidão, viro a minha atenção para a natureza: um passeio no parque ou na praia é uma forma maravilhosa de me acalmar, mergulhando na beleza.
Existe uma presença, uma inteligência e uma energia subjacentes que ligam toda a existência. Quando nos sentimos ligados, sentimos a nossa unidade com toda a criação. Existe um sentimento de bem-estar, de sossego e paz, independente das circunstâncias externas. A vida parece fluir sem esforço. Nunca, jamais nos podemos separar desta força unificada; apenas no nosso pensamento. Ou o nosso pensamento afirma esta força de vida, ou se coloca no seu caminho.
Podemos reconhecer facilmente quando atribuímos poder aos pensamentos de separação ao sentir-nos desarticulados, desalinhados, stressados, com pena de nós próprios. As boas notícias são que podemos contrariar essa tendência. Onde quer que se encontre, poderá começar, em consciência, a reparar no que está a pensar; em que pensamentos consome o seu tempo e energia… e, em vez disso… escolher pensamentos que afirmem a vida. É muito mais do que os seus pensamentos. Os pensamentos são formativos e criam a sua experiência de vida.
Por vezes estamos tão ocupados em gerir as nossas vidas que nem sequer nos apercebemos dos nossos pensamentos. Uma das melhores formas de se aperceber dos pensamentos que causam stress é reparar no seu corpo. Os corpos não mentem. Eles contam a história do que se passa nas nossas mentes. Quando se habituar a prestar atenção ao que o seu corpo revela e trabalhar em harmonia com ele, passará a ser mais fácil reparar nos seus pensamentos.
Acredito sinceramente que todos podemos viver o curso da vida com graça e descontracção, libertando a mente, deixando de trazer o passado para o momento actual, e parando de projectar os filmes de terror que a mente gosta de criar sobre “o que poderia acontecer”.
Reparei que a vida corre melhor quando presto atenção ao que se passa nesse momento. Quando estou enredada nos meus pensamentos, não me apercebo das possibilidades infinitas e dos infinitos milagres que me rodeiam. Quando comecei a reparar nos meus pensamentos, apercebi-me de que a maior parte deles eram reciclados. O mesmo se passa com todos os seres humanos. Também me apercebi de que o nosso pensamento influencia as nossas percepções da realidade. Agora, em vez de tentar derrotar os meus pensamentos ou pelo menos afastá-los, sei que posso questioná-los. Posso transferir a minha atenção para um sentido mais profundo de mim mesma, ficando em paz. É esta a paz que está sempre presente.
Partilho de forma apaixonada a mensagem da cura, transformação e viver uma vida miraculosa com toda a humanidade. É esse o meu objectivo de vida. O meu compromisso é o de partilhar o que resultou comigo e as práticas e vectores que me servem continuamente, numa base momento a momento.
PRÁTICA:
Diário de Gratidão: Todos os dias, escreva três coisas diferentes pelas quais se sinta grato.
O Passeio dos Milagres: Vá dar um passeio na natureza e, estando sempre presente, veja tudo como se o visse pela primeira vez. Veja sem interpretar nem etiquetar. Passeie simplesmente, respire e contemple o milagre da vida. Ficará espantado ao ver a beleza revelar-se por si.
Rev. Elizabeth Longo
Unity on the Bay
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